TABELA PRIMITIVA E ROL

CONVERSA 31

TABELA PRIMITIVA E ROL

Ao fazer a coleta de dados numéricos, eles com certeza virão desorganizados (ou seja, não estarão em ordem crescente nem em ordem decrescente); dados assim formam a TABELA PRIMITIVA.

No exemplo abaixo, temos as idades de 40 alunos do ensino médio de uma escola pública do Distrito Federal.

19	17	24	21	16	23	25	21
22	16	18	21	17	17	23	15
16	19	17	15	21	16	19	23
20	17	19	17	22	18	20	17
15	19	16	18	22	16	17	18

Esta é a tabela primitiva, pois os dados numéricos estão na ordem em que foram coletados.

Para facilitar a análise inicial dos dados é interessante dispô-los em ordem crescente ou decrescente, gerando assim a tabela chamada ROL.

Pela natureza dos dados de nosso exemplo, é mais interessante organizá-los em ordem crescente. Sendo assim, teremos:

15	15	15	16	16	16	16	16
16	17	17	17	17	17	17	17
17	18	18	18	18	19	19	19
19	19	20	20	21	21	21	21
22	22	22	23	23	23	24	25

Nesta tabela, os dados estão organizados em ordem crescente; esta tabela é chamada rol.

Caso queira, já é possível calcular aqui a AMPLITUDE AMOSTRAL (algo como o tamanho da amostra que esta sendo estudada). Basta fazer uma subtração entre o valor maior e o valor menor.

No nosso exemplo, temos 25 – 15 = 10, e escrevemos AA = 10 anos, onde AA  é Amplitude Amostral.

A partir do rol, fica mais fácil criar outra tabela simples, chamada DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA, na qual escrevemos os valores da grandeza e a quantidade de vezes que cada um desses valores aparece.

A grandeza que estamos estudando é IDADE, que varia de 15 a 25 anos. A frequência de cada uma dessas idades é a quantidade de vezes que cada idade se repete.

Podemos então criar a seguinte tabela:

IDADE	FREQUÊNCIA
15	3
16	6
17	8
18	4
19	5
20	2
21	4
22	3
23	3
24	1
25	1
TOTAL	40

Em nosso exemplo, a idade 15 anos aparece 3 vezes (ou tem frequência 3) e a idade 19 anos aparece 5 vezes (ou tem frequência 5), dentre outras que poderíamos citar.

“Total” é a soma de todas as frequências, ou seja, o número total de idades indicadas na tabela.

Para reduzir o tamanho da tabela de distribuição de frequências podemos reorganizar os valores em INTERVALOS ou CLASSES, mas isso é uma outra conversa.

Estatística, texto 1